28 de março de 2009

Meio Termo

por Gabriel Araújo

Não me desespero mais
Nem tampouco espero
A paixão que eu tinha por tudo o que era vivo a minha volta
é revolta, mas ainda assim não desapaixono.

Os enganos de sempre nem me perseguem tanto
Mas nem por isso é feito de desenganos o meu canto.
A falta de alegria não é tristeza
Nem é felicidade, a inexistência de sofrimento

Não é tudo e nem é nada pra ser sincero
Mas nem dizer verdade é o que quero

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Um texto que poderia ter sido meu mas não foi. Foi dele, e muito bem escrito.
Talvez o sentimento dele ao escrever não tenha sido o mesmo que o meu quando tentei sem conseguir, mas sem dúvida ele descreveu o que eu senti.
Um texto, que se fosse meu, falaria de um mesmo sentimento sobre um emaranhado de coisas, que acabam por confundir e pluralizar um sentimento singular.
Foi uma carta que não mandei, não por não querer, mas por não conseguir traduzir o que se passava dentro de mim.

Ao Vencedor, os agradecimentos pela permissão e pela verbalização dos meus sentimentos, mesmo que sem querer ;)

5 comentários:

Anônimo disse...

PIRANHA

Unknown disse...

num so =(

Anônimo disse...

foi mal, blog da pessoa errada hehehehe :)

Unknown disse...

kkkkkkkk
adorei rs

Unknown disse...

;D