A ordem delas? Quase sempre a mesma. Crie expectativas sobre algo. Resultado previsível: Frustração.
Da frustração nasce a vontade de não criar expectativas, não expectativa de não criar novas expectativas.
Já vi a frustração causar muitas coisas. Desespero, raiva, mágoa... Mas, pela primeira vez, uma DECEPÇÃO me proporcionou uma nova expectativa.
Sinto-me pronta pra sustentar essa expectativa e mais: pra acreditar na possibilidade de realização e confirmação dela.
Não um sonho ou um objetivo. Não uma esperança. Nada de tão fantástica gama. Uma coisa pequena mas talvez muito mais gostosa do que um novo sonho: a visualização de um novo caminho, uma nova probabilidade.
Estou pronta pra me empenhar na realização de uma nova idéia e acredito plenamente que sou capaz de torná-la real. E mais: acredito que minha idéia também sente o desejo de ser verdade.
A decepção só serviu pra me ensinar a saber a hora certa. A hora certa de ir embora. A hora certa de chegar em um outro lugar. Não somente a hora certa pra terminar, finalizar, mas também a hora certa de recomeçar no mesmo ou, no meu caso, num novo lugar.
26 de agosto de 2008.
Um comentário:
Belíssima produção.
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