18 de maio de 2007

Soneto 116 - William Shakespeare

Sessão Entre Aspas, dedicada a textos, poemas e sonetos de autores que gosto.
Pra abrir a sessão, um soneto de William Shakespeare. Talvez o mais famoso e, na minha opinião, um dos mais bonitos do grande William.


Soneto 116 - William Shakespeare
"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora,
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou"

Um comentário:

Lucas disse...

este eum poema para refleti a importancia do amor